Verdade e mentira é previlégio de juízo, palavras a deriva em terra de ninguém, sem olhos, carne e corpos que afirmem a segurança da jogatina semântica.
Quantos encontros são necessários para uma despedida? Com quantas distâncias se faz um bom encontro?
Bonitas as palavras do verso, da resposta, se não fosse a ausência de boca, argumento-coragem de me manter aqui e te deixar aí.
Se na banalidade de parecer inteligente, de escrever no anonimato "sua" fosse sujeito definido e endereçado, não acharia que é burburinho de personagens, mas como não sou destinatária, faço de conta que estou, que vou e que invento que acho, enquanto a vida bate e você não vem. Tudo ameno, menos a umidade do ar, tudo de bolinnhas azuis da mesma cor e blá-blá-blá. Sensível, não?
Versos para não entender, desconvite a vida moderna. Escárnio fingido de indiferença é assim.
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