No teu abraço macio eu monto uma cabana, até o destempero do seguinte problema. Cheirar o silêncio do teu rosto embebido de sal (e)ternece qualquer ciso. Porque com você é assim, eu só sei o que é amor.
Vozes embargadas num só tom reconectam o umbelical cordão, rompido no dia em que nasci. Ele é a lembrança de que a morte existe, de que a vida arrebata e arrebenta a placenta.
No zêlo diferencio e nos separo. Na ausência da palavra viro colo e desatino de qualquer bom senso.
Vozes embargadas num só tom reconectam o umbelical cordão, rompido no dia em que nasci. Ele é a lembrança de que a morte existe, de que a vida arrebata e arrebenta a placenta.
No zêlo diferencio e nos separo. Na ausência da palavra viro colo e desatino de qualquer bom senso.
Quando tua pele rosa e os olhos marejam eu transbordo no delírio, meu corpo vira berço, tenho vontade de te fazer pequena, até tornar-te (a) feto, engravido de você. Sou um desarranjo da natureza familiar - sou outra - também um pedaço perecível de você, isso deve ser poesia de víceras.
Sabe o que é? tem horas que eu preciso partir, senão a genealogia me escapa, porque te cuidar como mãe foi o jeito que inventamos para que eu viesse ao mundo assim - antes que de novo eu me esqueça - tua filha.
Sabe o que é? tem horas que eu preciso partir, senão a genealogia me escapa, porque te cuidar como mãe foi o jeito que inventamos para que eu viesse ao mundo assim - antes que de novo eu me esqueça - tua filha.
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