segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Femineras


Para entortar o bom-mocismo, recortes nem tão bagaceiras, delicados e/ou femininos assim:
As calcinhas velhas já me livraram de um monte de robada.

Fica tranquila nêga, uma ofença desse calibri, sai na urina.

Cada um no seu quadrado, mas com alguma coisa em comum.

Da ressaca moral: Bendito o fruto do desagrego!

Não trupica que a fila anda!

Em negócios de amor, nada de sócios!

Tem amores que é assim, não dura de uma depilação a próxima.

Do abandono da corda: onde tem promessa, há mentira!

Desagregada sim, desgrenhada jamais!

Nas derivas marítimas (ou etílicas?): soltas na vala!
Das precariedades transbordantes: estávamos caindo pelas tabelas! perdendo as estribeiras!
- Você vende Jóias?
- Não! faço o que posso, inclusive amizade na Rua Augusta.
- O extremo da generosidade?
- Não! é graça de viver mesmo.

Do presente de aniversário para ele: Um par de culhões!
É o que temos para hoje!


Feminice retratada por Sará Sauhova.
Vozes irreverentes ouvidas e/ou proferidas no caminho. Qualquer semelhança é mera (co) incidência.

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