quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"Essa água quieta desejando a sede"*
Em horas mais honestas
como só se pode depois de experimentar
um verso passado se desmente
boas conchas d'agua
pra hidratar áridos poros
das fraudes despidas na poltrona
no asfalto
Tudo seco
menos a umidade do olhar
Sol?
dias cinzas para o assombro das víceras
que venham as águas
arar, fundar e arraigar a nascente-planta-raiz dos pés.
* Livro Aberto por Vitor Ramil

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